Arquivofevereiro 2014

“Ela” faz doce reflexão sobre os relacionamentos humanos

Ela

Em uma genial tira em quadrinhos, Bill Waterson, através de seu Calvin, definiu o amor como uma “série de reações físico-químicas que têm como função a perpetuação da espécie” (cito de cabeça). O que parece fazer sentido, já que é o amor que forma famílias e leva à procriação. Exceto quando não faz. O que é bastante comum, na verdade. Há uma série de questões no amor que não respondem à biologia. É um problema de outra ordem. E é desse tipo de problema que é feito o belo “Ela”, mais novo filme de Spike Jonze.

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Indecisão de gênero compromete resultado de “Caçadores de Obras-Primas”

Os Caçadores de Obras-Primas

O espírito de “Caçadores de Obras-Primas”, seu coração, está no lugar certo. Já faz um tempo que o cinema parece clamar por um filme de guerra com a leveza de um “M.A.S.H.” ou “Hogan`s Heroes”. Mas a execução, infelizmente, deixa a desejar justamente porque esse clima mais suave não é abraçado em sua plenitude. O que acontece é que, quando ele resolve ficar mais pesado, dando um certo choque de realidade, o tom é tão deslocado que o estranhamento é inevitável.

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Cabelos e roupas setentistas escondem o melhor de “Trapaça”

Trapaça

Logo depois das charmosas vinhetas das produtoras em versão vintage setentista vem a primeira imagem de “Trapaça”: um close da agora proeminente barriga de Christian Bale – até outro dia perfeitamente em forma para viver o Batman. A câmera, depois, sobe para seu ritual de preparação do cabelo, já que ele é careca e usa o que sobrou dos lados para cobrir o topo. É desse fetiche, o da entrega de seus atores, que vive agora David O. Russell, o diretor. Não que ele esteja errado em ter orgulho do trabalho na hora de escolher e preparar seu elenco, além do subsequente resultado disso. Mas é uma pena que a história seja relegada em segundo plano.

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“Operação Sombra: Jack Ryan” traz de volta o espião menos charmoso do cinema

Jack Ryan - Operação Sombra

A ideia é reapresentar o personagem, atualizando sua história e estilo. Nesse sentido, o primeiro arco – quase um prólogo – é bem interessante. Acompanhamos Ryan na faculdade que ouve o chamado patriótico e se alista. O acidente, tempo de reabilitação e recrutamento pela CIA, através de Thomas Harper, vivido por Kevin Costner. Ele se torna, então, um agente infiltrado em Wall Street, com a missão de tentar descobrir possíveis movimentações para financiamento de grupos terroristas. É quando ele esbarra nas contas do magnata russo Viktor Cherevin, vivido por Kenneth Branagh, que aqui assume também a função de diretor.

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