Tag - Domhnall Gleeson

O Regresso

O Regresso

A colisão entre o real e a fábula fazem de O Regresso (The Revenant, 2015) um filme mais norte-americano do que a princípio indica sua pretensão de recontar a história de Hugh Glass, um mito formador do imaginário estadunidense. As belas imagens, o urso de computação gráfica e a própria história do pioneiro são tão surreais que ㅡ cada uma a seu modo ㅡ criam um tom onírico. Já as histórias da nevasca, tão severa que impediu as filmagens de seguirem normalmente, e o comprometimento do vegetariano DiCaprio comendo um fígado de bisão, usando uma pele de urso e aprendendo duas línguas nativo-americanas, por outro lado, abraçam o discurso realista. Leia mais

Star Wars: O Despertar da Força

Star Wars: O Despertar da Força

Já se passou algum tempo desde a estreia do sétimo e mais novo Star Wars. Por conta disso, e pelo meu próprio estilo de escrita sobre cinema, vou me permitir mergulhar em alguns fatos que podem e devem ser considerados spoilers. Se você já tiver visto o filme e/ou não se importar com a revelação de algumas surpresas, siga lendo. Leia mais

“Questão de Tempo” celebra a aventura humana com toque de fantasia

No que deve ser a cena mais emblemática de “Questão de Tempo” Tim, personagem de Domhnall Gleeson – aqui como uma espécie de versão britânica e ruiva de Jay Baruchel -, tem a chance de `cometer um erro`. Mas veja, pela história do filme (já explico melhor), esse erro poderia ser cometido sem maiores consequências, de forma que apenas ele saberia. Ninguém mais. Mas ele opta por não cometer o erro porque fazer essa escolha apenas uma vez seria suficiente para que ele não conseguisse mais viver consigo mesmo. Leia mais

Joe Wright transforma clássico russo em grande filme

Enquanto estava fazendo a pesquisa para preparar sua adaptação de “Anna Karenina”, o grande clássico de Leon Tolstói, o diretor Joe Wright leu, em uma obra de Orlando Figges, que a aristocracia russa do século 19 eram “pessoas vivendo em cima de um palco, onde tudo era encenado”. Daí que – em parte também pelo orçamento limitado – veio a ideia de situar a maior parte do filme em um teatro. E isso fez toda a diferença no modo como somos reapresentados a esse clássico da literatura russa. Leia mais