Arquivonovembro 2012

“A Origem dos Guardiões” mostra um outro lado das fábulas clássicas

“A Origem dos Guardiões” mostra um outro lado das fábulas clássicas

A ideia é bem boa. Colocar algumas das figuras mais facilmente reconhecíveis da cultura ocidental para enfrentar uma batalha pela fé (e sanidade mental) das crianças. Claro, por facilmente reconhecíveis, eu estou falando de Europa e EUA. Mas como crescemos sob profunda influência cultural, para não dizer “dominação”, são poucos os elementos que carecem de uma maior explicação. Leia mais

“Curvas da Vida” não inova em nada, mas tudo bem

“Curvas da Vida” não inova em nada, mas tudo bem

Pelo trailer já dá para saber que tipo de filme vamos ver em “Curvas da Vida”. Muito porque já vimos este filme algumas tantas vezes antes. Porque é o filme do homem velho e sua filha que precisam se reconciliar. Mas também é o filme do amor improvável entre duas pessoas de mundos diferentes que, surpreedentemente, têm muito em comum (até que haja um desencontro). E também é um filme sobre conflitos de gerações, e sobre como não se deve simplesmente descartar pessoas mais velhas e seus métodos, em favor de novas tecnologias. Leia mais

“A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2″ encerra a série sem grandes emoções

“A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2″ encerra a série sem grandes emoções

Se o último filme termina com um close nos olhos de Bella Swan, novamente interpretada por Kristen Stewart, “A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2” começa com a câmera subjetiva mostrando o ponto de vista da mais nova vampira. Seus novos sentidos, hipersensíveis, depois de perscrutar todo o ambiente, acabam chegando a Edward, papel de Robert Pattinson, que é uma forma de nos lembrar que o amor dos dois é a coisa mais importante nesse filme. Leia mais

“Argo” traz o melhor de Affleck em frente e atrás das câmeras

“Argo” traz o melhor de Affleck em frente e atrás das câmeras

Com “Argo”, Ben Affleck deixa de ser um dos diretores mais promissores trabalhando em Hollywood, para se tornar um dos melhores diretores trabalhando em Hollywood. Sua trajetória por trás das câmeras sempre foi uma possibilidade, desde que estourou coescrevendo, junto de Matt Damon, o roteiro de “Gênio Indomável”, e ganhando um Oscar por isso. Ali ele já demonstrava boa mão para a narrativa, mas resolveu focar em sua carreira como ator. Felizmente, mudou de ideia alguns anos atrás, fazendo o bom “Medo da Verdade” e o ótimo “Atração Perigosa”. Mas “Argo”, seu terceiro filme, está em outro patamar. Leia mais

“Entre o Amor e a Paixão” traz uma bem-vinda inversão de papéis

“Entre o Amor e a Paixão” traz uma bem-vinda inversão de papéis

Causa um certo estranhamento, talvez mais se você for um homem, assistir “Entre o Amor e a Paixão”. O filme, afinal, acompanha uma mulher casada, Margot, interpretada por Michelle Williams, com um cara legal, Lou, papel de Seth Rogen (a encarnação do “cara legal”), que, aos poucos, se deixa envolver com um vizinho, Daniel, que é feito por Luke Kirby. O estranhamento acontece pela inversão de papéis, já que o que estamos acostumados a ver essa história sempre do ponto de vista do homem, seja ele o sedutor ou seduzido. Leia mais

Em “Frankenweenie” Tim Burton faz grande homenagem aos clássicos de horror

Em “Frankenweenie” Tim Burton faz grande homenagem aos clássicos de horror

Tim Burton nunca foi de esconder suas referências. Há até quem acuse o diretor, sempre tão obcecado com o expressionismo alemão, de tentar, a cada filme, repetir “O Gabinete do Doutor Caligari”. Não sem um pouco de razão, inclusive. Mas “Frankenweenie” abraça um outro aspecto da formação estético-cinematográfica do diretor, que ele mesmo explora pouco: os filmes de horror clássicos. São longas que variam entre arte cinematográfica e o trash (este último devidamente reverenciado por Burton em “Ed Wood”). Leia mais