Mesmo um homem como Tony Stark fica abalado depois de passar por aquilo tudo em “Os Vingadores”. Exécito alien, semi-deuses, Hulk, lendas americanas e até pegar uma bomba nuclear com as mãos. Tudo isso deixou o nosso playboy, gênio, milionário, filantropo favorito à beira de um colapso nervoso, o que resulta em um acesso de criatividade sem igual. Isso, junto de alguns fantasmas do passado, que voltam para assombrá-lo, mais um terrorista internacional completamente insano, compõe o cenário de “Homem de Ferro 3″.
Arquivoabril 2013
Dwayne Johnson é, de longe, o mais carismático ator de ação de sua geração. Sempre caindo como uma luva em projetos em que eram necessários músculos e um pouco de atuação. Em “O Acordo” ele dá um passo além: sustenta todo o filme com sua atuação, não com seus músculos. E encara de frente gente muito mais escolada nisso, como Barry Pepper, Jon Bernthal, Michael K. Williams e, claro, Susan Sarandon. O mais impressionante nisso tudo é que ele não faz feio. Leia mais
Um grupo de jovens sendo atacados por forças sobrenaturais em uma cabana que fica no meio de uma floresta é um mote recorrente do cinema de horror. Desde “A Noite dos Mortos-Vivos”, grande clássico de George A. Romero, até a subversão desse subgênero com “O Segredo da Cabana”, passando pelo trash-cult “Evil Dead – A Morte do Demônio”, dirigido por Sam Raimi. E é esse último que foi refilmado se tornando este nosso “A Morte do Demônio”. E, para fins de evitar confusão, vou me referir ao original apenas como “Evil Dead”.
Por algum motivo, o cinema de Brad Anderson só voltou a ter algum destaque agora, com “Chamada de Emergência”. Isso é curioso para alguém que esteve à frente de “O Operário”, filme que tem o trabalho mais devastador da carreira de Christian Bale, ainda antes de encarnar o Batman. Entre um e outro foram quase dez anos, dois longas que passaram ao largo das grandes distribuidoras, e muito trabalho em episódios de séries (algumas muito boas, como “The Wire”). O ponto é que “Chamada de Emergência” está anos-luz de sua performance em “O Operário” – o que nem quer dizer que seja um filme ruim. Mas se ele serve para colocar Anderson nos holofotes, é muito bem-vindo. Leia mais
Se tem uma coisa que dá para falar sem medo sobre “Oblivon” é de sua beleza estética. Mesmo quando é feio e sujo, o filme ainda é absolutamente bonito. Todo o visual é bem cuidado. Dos figurinos aos grandes cenários, especialmente as ruínas de Nova York, passando pelos equipamentos utilizados pelos personagens, que parecem, ao mesmo tempo, avançados e perfeitamente humanos. Fora isso, porém, o filme não brilha. Não tem alma. É como uma embalagem muito bonita para um presente sem graça. O problema parece estar na história, reciclada de outras tantas obras de ficção científica.
“Uma História de Amor e Fúria” é uma animação. Brasileira. Às vésperas da copa. Com enredo tentando fazer um apanhado da história do país. Partindo de uma trama de amor. Tem toda cara de cilada e de propaganda ufanista disfarçada no mesmo estilo “o melhor do Brasil é o brasileiro”, com o agravante de ser irrecuperavelmente brega. Para nossa sorte, não é o caso. Mérito maior de Luís Bolognesi, diretor que estreia na função, mas já um roterista escolado, tendo feito o ótimo “Bicho de Sete Cabeças”. Leia mais
Originalmente, “Mama” era um curta pertubador, também dirigido por Andrés Muschietti. Era um plano-sequência, muito bem construído, que mostrava duas crianças, irmãs, no meio da noite, que precisavam fugir de algo bastante sinistro. A tal Mama. Na verdade, acho que vale a pena assistir ao curta, que começa lá pelos 50 segundos, depois de uma introdução em que Guillermo del Toro diz que ficou tão impressionado com o material que resolveu bancar o longa. Leia mais
Até os fãs mais ardorosos dos zumbis, a essa altura, já devem estar um pouco enjoados de ver desmortos no cinema ou em séries de tv. “Guerra Mundial Z” não faz muito no sentido de apresentar uma nova roupagem ao tema que começa a se desgastar pelo excesso e, ao contrário, parece mais interessado em pegar carona no hype. O que, claro, não faz dele um filme ruim, necessariamente. Leia mais