Parte da esperteza de “Wolverine – Imortal” envolve algo DC/Warner já vem fazendo com seus (bons) filmes de super-heróis: basear a trama em alguma história do personagem que se consagrou ao longo do tempo entre os leitores dos quadrinhos. Aqui o ponto de partida é “Eu, Wolverine”, de Chris Claremont e Frank Miller, que leva Logan para o Japão, ainda hoje uma das mais importantes fases do mutante canadense. Leia mais
Arquivojulho 2013
É um filme do Terrence Malick, afinal. Isso implica em algumas certezas. A primeira é que há algo a ser dito. Uma tese, que será exposta e defendida enquanto assistimos. A segunda, e talvez mais importante, é que não vai ser fácil extrair isso do filme enquanto acompanhamos diálogos interiores em off e os personagens andando a esmo pelos ambientes. Leia mais
O perfeito balanço entre diversão e emoção, entre cenas de ação, humor e drama, temperado com um comentário político – que só aparece se você estiver um pouco disposto a entender dessa forma – é o santo graal dos filmes hollywoodianos. Coisa para poucos, como Steven Spielberg, nos anos 80, ou Peter Jackson, mais recentemente. Mas, e digo sem medo, ao menos com seu “Além da Escuridão – Star Trek”, podemos facilmente incluir J.J. Abrams nesse panteão.
Há um esquema de roteiro que usa o modelo do herói improvável. Como todo esquema de roteiro, hoje em dia ele já nem mais pode ser chamado de clichê. Está além. Já é algo que está ligado em nossa cultura de modo que sabemos que, de tempos em tempos, um novo filme vai reaparecer com esse formato narrativo. Leia mais
Pelo jeito, ficaria feio para a produção gastar mais de US$ 200 milhões e fazer um filme de uma hora e meia. Um pouco mais, talvez. Só isso pode explicar o longo arrastar de “O Cavaleiro Solitário” através de duas horas e meia. E, creia-me, para fins de blockbuster de verão (hemisfério norte), uma hora de gordura é bastante coisa na hora de dar ritmo narrativo. Leia mais
É possível que o grande acerto de “O Homem de Aço” envolva um profundo aprendizado do erro central de “Lanterna Verde”: dar super-poderes para a pior pessoa possível. Imagine que o capitão do time de futebol americano, o cara que pratica bulling ou um babaca qualquer, além de ter tudo nas mãos ainda ganha poderes cósmicos. Superman não é exatamente o cara que pratica bulling, mas ele é, ao menos, o escoteiro, o filho perfeito. Os poderes mais sublinham sua perfeição do que simbolizam algum tipo de tormento. Leia mais
Em 2013 já não cabe mais questionar o porquê de se fazer uma continuação de um sucesso cinematográfico. A questão maior é: qual história será contada? No caso específico de “Meu Malvado Favorito 2″ existem, basicamente, três conflitos apresentados para Gru, agora que ele não é mais um vilão e aceitou bem o fato de ter que cuidar e dar carinho para três lindas garotinhas. Leia mais
Ainda que se disfarce de filme de mágica, “Truque de Mestre” é, enquanto gênero, na verdade, um filme de roubo. No melhor estilo “11 Homens e um Segredo”. Charmoso, rápido, divertido e cheio de pequenas e grandes reviravoltas, que na verdade não importam muito, mas deixam a coisa toda ainda mais empolgante. Dito isso, o `truque` para curtir o filme talvez seja vê-lo apenas uma vez. E ainda, testemunhando contra o sentido deste próprio texto, não ler muito sobre antes de assistir – mas vale a pena voltar aqui depois, viu? Leia mais