Poucas vezes o cinema combinou com tanta precisão forma e conteúdo quanto na execução de Steve Jobs (2015). Assim como com as obsessões pessoais do próprio Steve Jobs (Michael Fassbender), sempre na linha fina entre homem de negócios tecnocrata e artista, o roteiro de Aaron Sorkin e a direção de Danny Boyle operam sobre as diversas dualidades que marcaram a personalidade do fundador da Apple. Visionário e mitômano; gênio e fracassado; marcado pela adoção e relutante em relação à paternidade; aquele que mudou o mundo por saber o que as pessoas queriam (antes delas saberem o que queriam) e ainda assim era incapaz de entender seus próprios colegas de trabalho. Leia mais