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“Vingadores: Era de Ultron”, suas metáforas políticas e o impacto no universo Marvel

Quando retomamos o contato com nosso grupo de heróis favorito, eles estão no que deveria ser sua missão final: desmantelar a última grande base da H.I.D.R.A. e finalmente recuperar o cetro usado por Loki em “Os Vingadores”. A abertura já cheia de ação tem uma função tripla na trama. Nos situar em relação à história, já que há um salto temporal considerável entre o fim dos últimos filmes-solo do Homem de Ferro, Thor e Capitão América; nos empolgar, deixando bem claro que este é um filme com bastante adrenalina; e deixar bem claro o nível de entrosamento da equipe em ação, já que a função de “Era de Ultron” é acabar com isso. Leia mais

“Godzilla” usa o monstrão para criar metáfora sócio-política

Godzilla

Depois de errar miseravelmente em 98, os americanos voltam agora a tentar uma nova versão de “Godzilla”, o lagarto-rei dos filmes de destruição em massa. E, vejam só, acertam. O que eles fazem para acertar é, basicamente, criar uma mitologia entorno do personagem e colocar os humanos em primeiro plano, não esquecendo de dar o devido peso para o drama das pessoas que vivem nas cidades arrasadas pela passagem dos monstros – questão fundamental em um mundo pós 11 de setembro e pós tsunamis na Ásia.

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“Kick-Ass 2″ é um drama de amadurecimento, disfarçado de filme de super-herói

Se o barato de “Kick-Ass” partiu da ideia de que um adolescente, com um bocado de tempo de sobra e inspirado por muitas histórias em quadrinhos, resolve ser um super-herói, criando uma espécie de versão pop-juvenil de “Watchmen”, sua continuação mostra o desdobramento lógico: a criação do primeiro super-vilão, bem como os primeiros super-grupos. Se isso não é dar um passo além, ao menos evita a armadilha de se repetir, mal de muitas e muitas continuações por aí. Leia mais

Joe Wright transforma clássico russo em grande filme

Enquanto estava fazendo a pesquisa para preparar sua adaptação de “Anna Karenina”, o grande clássico de Leon Tolstói, o diretor Joe Wright leu, em uma obra de Orlando Figges, que a aristocracia russa do século 19 eram “pessoas vivendo em cima de um palco, onde tudo era encenado”. Daí que – em parte também pelo orçamento limitado – veio a ideia de situar a maior parte do filme em um teatro. E isso fez toda a diferença no modo como somos reapresentados a esse clássico da literatura russa. Leia mais