O interesse cinematográfico no boxe é meio óbvio. Os filmes terminam com uma grande luta, que é a materialização dos confrontos internos do personagem. Todos os seus conflitos se tornam feridas ensanguentadas, socos que explodem em suor e que exigem toda força do protagonista, que mal consegue ficar de pé. Uma luta de boxe no clímax ajuda, e muito, na hora de nos colocar na ponta da cadeira, segurando a respiração, esperando que, a cada soco, um dos dois lutadores caia, finalmente, em câmera lenta, rumo à lona. Isso explica a quantidade de (grandes) longas que colocam boxeadores no centro de suas tramas, movimento que desemboca neste “Nocaute”. Leia mais
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O combo entre Denzel Washington e o diretor Antoine Fuqua gera certa expectativa por conta de Dia de Treinamento, neo-clássico que rendeu um Oscar para o ator. Mas O Protetor, ainda que tenha lá seus bons momentos, não consegue atender ao hype. A culpa é mais da direção, que pesa a mão em alguns maneirismos bestas e sem sentido, do que as atuações – estas sim, dignas de nota.