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Nasce Uma (nova) Estrela

Quarta versão da história clássica coloca Lady Gaga e Bradley Cooper como casal ligado pela música

A cada intervalo de mais ou menos duas décadas o mundo é agraciado com uma nova versão de Nasce Uma Estrela (A Star is Born), todas apreendendo parte do espírito do tempo a seu modo particular. A original, de 37, com Janet Gaynor, era sobre uma jovem do interior que aspirava fama e fortuna em Hollywood. Em 54 era Judy Garland quem assumia o papel usando musicais como metacomentário, fazendo a transição temática do cinema para a música que se solidificou no filme de 76, com Barbra Streisand. Se a década de 90 não teve sua versão – é possível argumentar em favor de Showgirls (1995), de Paul Verhoeven, porém –, em 2018 Bradley Cooper nos mostra sua visão para essa história. Leia mais

“Sob o Mesmo Céu” é um filme estranho

Allison Ng, a oficial do exército americano vivida por Emma Stone em “Sob o Mesmo Céu”, é a chave para que possamos compreender o quão estranho é este mais novo trabalho de Cameron Crowe. Em sua primeira aparição, ela é claramente um estereótipo. Super empolgada, fala com firmeza o quanto está contente em poder trabalhar com Brian Gilcrest, o personagem de Bradley Cooper, para o horror dele. Leia mais

Cabelos e roupas setentistas escondem o melhor de “Trapaça”

Trapaça

Logo depois das charmosas vinhetas das produtoras em versão vintage setentista vem a primeira imagem de “Trapaça”: um close da agora proeminente barriga de Christian Bale – até outro dia perfeitamente em forma para viver o Batman. A câmera, depois, sobe para seu ritual de preparação do cabelo, já que ele é careca e usa o que sobrou dos lados para cobrir o topo. É desse fetiche, o da entrega de seus atores, que vive agora David O. Russell, o diretor. Não que ele esteja errado em ter orgulho do trabalho na hora de escolher e preparar seu elenco, além do subsequente resultado disso. Mas é uma pena que a história seja relegada em segundo plano.

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“O Lugar Onde Tudo Termina” reflete sobre os ciclos da vida

Há um incômodo claro em relação a “O Lugar Onde Tudo Termina” para o espectador médio. São três atos completamente distintos, ainda que interligados, que mais lembram a estrutura de peças do teatro clássico, ou mesmo longos romances que abraçam períodos extensos das vidas de seus personagens. Isso, aliado ao fato de que o filme é um drama pesado, sem deixar claro quem é mocinho e quem é bandido, não facilita para quem está mais acostumado a blockbusters atravessar as mais de duas horas de exibição. Mas o resultado final, se houver uma chance, pode ser recompensador. Leia mais

“O Lado Bom da Vida” é o melhor que uma comédia dramática pode ser

Em inglês, convencionou-se chamar filmes como “O Lado Bom da Vida” de `feel good movie`. O que quer dizer que são filmes agradáveis de se ver, recheados de personagens adoráveis, ainda que cheios de defeitos (mas todos defeitos adoráveis), com uma trilha bacana e edição espertinha, além de diálogos ágeis e saborosos. Esses filmes, inclusive, costumam perpassar pelas comédias românticas, mesmo não sendo obrigatoriamente uma comédia romântica. E se os `feel good movies` são um gênero, afinal, já dá para dizer que “O Lado Bom da Vida” é seu exemplar definitivo. Não apenas por conter todos os elementos do (vá lá) gênero, mas por subvertê-los. Tudo com muita leveza, claro. Leia mais