Longa de Andrucha Waddington conta a história de Chacrinha, do início nas rádios ao fenômeno televisivo
A vontade de muitos realizadores brasileiros, a partir dos anos 80, de fazer cinema sempre foi curiosa, considerando que o Brasil, apesar de experiências de destaque, não possui tradição sólida na sétima arte. Não como países como EUA, França ou Japão, pelo menos. No espectro da produção audiovisual é a televisão o nosso marco estético mais poderoso. Curiosamente, o cinema tupiniquim começa a dar mostras de que está mudando seu ponto de partida, abraçando sem vergonha tanto a história quanto as imagens coletivas que vieram pela telinha, não a telona. Chacrinha – O Velho Guerreiro (2018), de Andrucha Waddington, que estreia na próxima semana nos cinemas brasileiros, ao menos, parece apontar para este caminho.
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