É bem possível que do ponto de vista narrativo Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War, 2016) só faça sentido dentro do contexto do Universo Cinematográfico Marvel. Ou seja, o arco de desenvolvimento de personagens não se resolve dentro do intervalo das duas horas e meia de projeção, mas sim em perspectiva em relação aos demais filmes. Por um lado isso é desimportante, já que as bilheterias dos últimos 12 filmes implica que bem poucas pessoas estarão perdidas na trama; por outro talvez seja o que torne a nova aventura dos heróis da Marvel algo mais. Podemos até mesmo arriscar a palavra transcendental. Leia mais
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Tivesse estreado no Brasil à época de seu lançamento original, “O Expresso do Amanhã” iria encontrar um povo que começava a se manifestar contra os desmandos do governo, cujo misto de incompetência e mau caratismo seguiam (e seguem) sendo descontados na população. Dois anos depois, o filme encontra um país dividido. Todos desiludidos, exigindo mudanças, em uma disputa ideológica que, por ser seletiva em relação aos temas que levam à revolta, parece mais e mais implicar em um conflito de classes antes de qualquer coisa. O que faz essa história ainda mais urgente e precisa. Leia mais
Quando retomamos o contato com nosso grupo de heróis favorito, eles estão no que deveria ser sua missão final: desmantelar a última grande base da H.I.D.R.A. e finalmente recuperar o cetro usado por Loki em “Os Vingadores”. A abertura já cheia de ação tem uma função tripla na trama. Nos situar em relação à história, já que há um salto temporal considerável entre o fim dos últimos filmes-solo do Homem de Ferro, Thor e Capitão América; nos empolgar, deixando bem claro que este é um filme com bastante adrenalina; e deixar bem claro o nível de entrosamento da equipe em ação, já que a função de “Era de Ultron” é acabar com isso. Leia mais
Hipócrita, por uma definição simples, é aquele que diz algo mas pratica seu contrário. Nesse sentido, o Capitão América, o personagem, representa aquilo que os EUA dizem que são. Ou, no limite, aquilo que querem ser como país. O mérito desse novo filme, “Capitão América 2: O Soldado Invernal”, está em colocar o herói, símbolo de liberdade, patriotismo, justiça e igualdade, em choque direto com o as práticas opostas a isso. E, claro, tudo enfeitado com cenas de ação que são de tirar o fôlego.
Finalmente chegou o momento esperado por uma legião de fãs de quadrinhos mundo afora. Um filme dedicado não apenas a um supergrupo de heróis, mas a um dos dois supergrupos mais importantes das HQs: Os Vingadores. O plano durou mais de cinco anos, com o pontapé inicial dado na cena pós-créditos do primeiro “Homem de Ferro”, quando Nick Fury (Samuel L. Jackson) convida Tony Stark (Robert Downey Jr.) para participar de sua ‘Iniciativa Vingadores’. Leia mais