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A Criação segundo Aronofsky

mãe!

No ambicioso “Mãe!” o diretor de “Cisne Negro” abraça a temática bíblica para tratar do horror humano.

É fácil entrar no cinema para ver “Mãe!”, o mais novo trabalho de Darren Aronofsky que chegou aos cinemas na última quinta (21), pensando se tratar de mais um filme de horror. Na primeira metade elementos do gênero são usados para gerar o clima de tensão sentido pela Mãe (Jennifer Lawrence), mas na medida em que a narrativa se torna progressivamente surreal fica claro que este é um filme complexo, que usa o horror como fachada para criar uma ambiciosa alegoria bíblica sobre a relação entre a humanidade e o mundo.

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A urgência de “O Expresso do Amanhã”

Tivesse estreado no Brasil à época de seu lançamento original, “O Expresso do Amanhã” iria encontrar um povo que começava a se manifestar contra os desmandos do governo, cujo misto de incompetência e mau caratismo seguiam (e seguem) sendo descontados na população. Dois anos depois, o filme encontra um país dividido. Todos desiludidos, exigindo mudanças, em uma disputa ideológica que, por ser seletiva em relação aos temas que levam à revolta, parece mais e mais implicar em um conflito de classes antes de qualquer coisa. O que faz essa história ainda mais urgente e precisa. Leia mais

“Noite Sem Fim”

Liam Neeson nunca foi avesso ao cinema de ação. Flertou com o gênero ao longo de toda a sua carreira, desde o longínquo “Darkman – Vingança Sem Rosto” até este “Noite Sem Fim”, passando por “Batman – Begins” e “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma”. Mas foi em “Busca Implacável”, de 2008, que ele desenvolveu essa persona, do homem mais velho, dono de um passado violento, mas ainda cheio de recursos e habilidades que serão usados quando sua vida ou a de seus entes queridos estiver em jogo. Figura herdeira direta dos faroestes tardios de John Wayne e Clint Eastwood, inclusive. Leia mais

“Sem Dor, Sem Ganho” é tão vazio quanto o sonho americano que busca retratar

O Sonho Americano dá a tônica de “Sem Dor, Sem Ganho”. Não que precise ser um gênio para perceber como a trama reflete os anseios de um povo que se acostumou a ser melhor do que todo o resto do mundo. A expressão “Sonho Americano” é repetida milhares de vezes ao longo da trama pelos personagens. E, assim como o próprio Sonho Americano, o filme é uma explosão de euforia completamente vazia, tanto para seus participantes dentro da trama, quanto para os espectadores. Leia mais