No ambicioso “Mãe!” o diretor de “Cisne Negro” abraça a temática bíblica para tratar do horror humano.
É fácil entrar no cinema para ver “Mãe!”, o mais novo trabalho de Darren Aronofsky que chegou aos cinemas na última quinta (21), pensando se tratar de mais um filme de horror. Na primeira metade elementos do gênero são usados para gerar o clima de tensão sentido pela Mãe (Jennifer Lawrence), mas na medida em que a narrativa se torna progressivamente surreal fica claro que este é um filme complexo, que usa o horror como fachada para criar uma ambiciosa alegoria bíblica sobre a relação entre a humanidade e o mundo.