A maior parte das cinebiografias precisa lidar com uma armadilha bastante perigosa: a tentação de querer contar toda a história de vida de uma pessoa sem apresentar um recorte claro. No papel, A Teoria de Tudo se salva por contar a história de Stephen Hawking (Eddie Redmayne), uma das maiores mentes da Física e que sofre da Doença de Lou Gehrig, do ponto de vista de sua esposa, Jane (Felicity Jones), já que é baseado na autobiografia dela. Mas é justamente por desviar sua atenção dela, dando atenção demais aos momentos marcantes da vida dele, é que o filme não funciona. Leia mais
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Como não existe fidelidade na hora de levar um universo de um meio para outro, a saída honesta envolve identificar os elementos mais importantes dentro do original e buscar preservá-los ao máximo na hora de adaptar. Tendo um coração com diversos signos identificáveis, todo o resto pode mudar, para adequar a narrativa à nova mídia, que pouco importa. Ou irá importar apenas em bate-papo de boteco, onde tudo importa demais, na verdade.