Tim Burton nunca foi de esconder suas referências. Há até quem acuse o diretor, sempre tão obcecado com o expressionismo alemão, de tentar, a cada filme, repetir “O Gabinete do Doutor Caligari”. Não sem um pouco de razão, inclusive. Mas “Frankenweenie” abraça um outro aspecto da formação estético-cinematográfica do diretor, que ele mesmo explora pouco: os filmes de horror clássicos. São longas que variam entre arte cinematográfica e o trash (este último devidamente reverenciado por Burton em “Ed Wood”). Leia mais