O maior pecado de Trumbo – Lista Negra (Trumbo, 2015) é estar muito aquém do talento de seu biografado, o roteirista Dalton Trumbo (Bryan Cranston), responsável por grandes clássicos hollywoodianos como A Princesa e o Plebeu (Roman Holliday, 1953), Spartacus (1960) e Johnny Vai à Guerra (Johnny Got His Gun, 1971) este seu único crédito como diretor. Falha como biografia ao não se decidir entre o drama familiar, a comédia de bastidores de Hollywood e o comentário social, ainda que seja relevante por conta deste último. Leia mais
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Há uma série de estilos narrativos mais ou menos consagrados que se entrecruzam em “A Dama Dourada”. É um filme de guerra sob a ótica judia – um filme de holocausto, pois –, um filme sobre conflito de gerações e um filme de tribunal. Tudo temperado com aquela irresistível camada de veracidade que só o “baseado em fatos reais” pode trazer. O resultado é charmoso dentro do limite em que esse tipo de produção se sustenta, o que envolve a média do carisma de seus atores e a mão do diretor para dar ritmo e emocionar quando a trama pede. Leia mais
“Charme” é um conceito difícil de ser definido ou apreendido. Há uma série de fatores ou truques que nos fazem chegar perto dele ou mesmo enganam por algum tempo. Mas sabemos de cara quando algo tem ou não. E, dá para dizer sem medo de errar: “RED: Aposentados e Perigosos” tem charme; “RED 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos” não. Mas até que diverte. Leia mais
Poucos diretores do cinema hollywoodiano tiveram vidas interessantes o suficiente para merecerem um filme. Desses, a de Alfred Hitchcock fica apenas um pouco atrás da de Ed Wood, já retratada no filme que leva seu nome, dirigido por Tim Burton. Sua fala pausada, comentários ácidos, senso de humor para lá de deturpado, fixação com suas loiras e predileção por temas macabros para seus filmes fazem dele uma grande caricatura de si mesmo e símbolo do cinema.