É bem possível que do ponto de vista narrativo Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War, 2016) só faça sentido dentro do contexto do Universo Cinematográfico Marvel. Ou seja, o arco de desenvolvimento de personagens não se resolve dentro do intervalo das duas horas e meia de projeção, mas sim em perspectiva em relação aos demais filmes. Por um lado isso é desimportante, já que as bilheterias dos últimos 12 filmes implica que bem poucas pessoas estarão perdidas na trama; por outro talvez seja o que torne a nova aventura dos heróis da Marvel algo mais. Podemos até mesmo arriscar a palavra transcendental. Leia mais
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A forma como o suspense é construído na primeira sequência de “Missão: Impossível – Nação Secreta”, quinto filme da franquia que a gente já nem lembra que foi um dia baseada em uma série de TV, já dá o tom. A expectativa está na não explicada ausência de Ethan Hunt (Tom Cruise), que precisa impedir que um carregamento de armas químicas chegue ao seu destino. No último instante, claro, o agente aparece e protagoniza uma manobra alucinada e desesperada, que só ele poderia executar. Neste ponto, o espião é mais uma entidade do que um personagem e, dali em diante, praticamente cada cena irá servir para reforçar seu mito. Leia mais
Quando retomamos o contato com nosso grupo de heróis favorito, eles estão no que deveria ser sua missão final: desmantelar a última grande base da H.I.D.R.A. e finalmente recuperar o cetro usado por Loki em “Os Vingadores”. A abertura já cheia de ação tem uma função tripla na trama. Nos situar em relação à história, já que há um salto temporal considerável entre o fim dos últimos filmes-solo do Homem de Ferro, Thor e Capitão América; nos empolgar, deixando bem claro que este é um filme com bastante adrenalina; e deixar bem claro o nível de entrosamento da equipe em ação, já que a função de “Era de Ultron” é acabar com isso. Leia mais
Logo depois das charmosas vinhetas das produtoras em versão vintage setentista vem a primeira imagem de “Trapaça”: um close da agora proeminente barriga de Christian Bale – até outro dia perfeitamente em forma para viver o Batman. A câmera, depois, sobe para seu ritual de preparação do cabelo, já que ele é careca e usa o que sobrou dos lados para cobrir o topo. É desse fetiche, o da entrega de seus atores, que vive agora David O. Russell, o diretor. Não que ele esteja errado em ter orgulho do trabalho na hora de escolher e preparar seu elenco, além do subsequente resultado disso. Mas é uma pena que a história seja relegada em segundo plano.
Era uma questão de tempo até que alguém resolvesse fazer uma versão (mais ou menos) para adultos da fábula de “João e Maria”, cujo formato mais conhecido é o escrito pelos irmãos Grimm. Então, não é de todo mal que quem tenha resolvido fazer essa versão tenha sido o norueguês Tommy Wirkola. Afinal de contas, a brincadeira aqui é simplesmente usar a fábula como mote para um monte de cenas de ação malucas. Leia mais
Finalmente chegou o momento esperado por uma legião de fãs de quadrinhos mundo afora. Um filme dedicado não apenas a um supergrupo de heróis, mas a um dos dois supergrupos mais importantes das HQs: Os Vingadores. O plano durou mais de cinco anos, com o pontapé inicial dado na cena pós-créditos do primeiro “Homem de Ferro”, quando Nick Fury (Samuel L. Jackson) convida Tony Stark (Robert Downey Jr.) para participar de sua ‘Iniciativa Vingadores’. Leia mais