É bem possível que do ponto de vista narrativo Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War, 2016) só faça sentido dentro do contexto do Universo Cinematográfico Marvel. Ou seja, o arco de desenvolvimento de personagens não se resolve dentro do intervalo das duas horas e meia de projeção, mas sim em perspectiva em relação aos demais filmes. Por um lado isso é desimportante, já que as bilheterias dos últimos 12 filmes implica que bem poucas pessoas estarão perdidas na trama; por outro talvez seja o que torne a nova aventura dos heróis da Marvel algo mais. Podemos até mesmo arriscar a palavra transcendental. Leia mais
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Hipócrita, por uma definição simples, é aquele que diz algo mas pratica seu contrário. Nesse sentido, o Capitão América, o personagem, representa aquilo que os EUA dizem que são. Ou, no limite, aquilo que querem ser como país. O mérito desse novo filme, “Capitão América 2: O Soldado Invernal”, está em colocar o herói, símbolo de liberdade, patriotismo, justiça e igualdade, em choque direto com o as práticas opostas a isso. E, claro, tudo enfeitado com cenas de ação que são de tirar o fôlego.