Heitor Dhalia passou um tempo em Hollywood e, pelo jeito, tirou mais deles, em conhecimento ao menos, do que se esperava pelo suspense “12 Horas”. “Serra Pelada” aprende a ser cinematográfico – hollywoodiano, se preferir – sem abrir mão do comentário social, tão caro ao (bom) cinema nacional. A esperteza está em usar o ambiente hostil junto do pano de fundo histórico, os últimos anos da Ditadura Militar, para fazer um filme que alterna entre o faroeste e o gângster. Leia mais