Poucas vezes o cinema combinou com tanta precisão forma e conteúdo quanto na execução de Steve Jobs (2015). Assim como com as obsessões pessoais do próprio Steve Jobs (Michael Fassbender), sempre na linha fina entre homem de negócios tecnocrata e artista, o roteiro de Aaron Sorkin e a direção de Danny Boyle operam sobre as diversas dualidades que marcaram a personalidade do fundador da Apple. Visionário e mitômano; gênio e fracassado; marcado pela adoção e relutante em relação à paternidade; aquele que mudou o mundo por saber o que as pessoas queriam (antes delas saberem o que queriam) e ainda assim era incapaz de entender seus próprios colegas de trabalho. Leia mais
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Adaptação de livro para jovens adultos ambientado em futuro pós-apocalíptico distópico com protagonista feminina deixa de ser um caso isolado de “Jogos Vorazes” e se torna uma tendência com “Divergente”. Sai de cena a extremamente talentosa Jennifer Lawrece e entra a talentosa o suficiente Shailene Woodley. O que se mantém igual é o uso desse artifício como uma metáfora, tão simples quanto superficial, sobre a sociedade contemporânea. Mas a coisa funciona um bocado menos para essa tentativa.