Uma matéria do Blog do Guia da Folha de S. Paulo informou que muitas pessoas deixaram as salas de cinema no meio de uma sessão de Bata Antes de Entrar (Knock Knock, 2015), filme estrelado por Keanu Reeves e dirigido por Eli Roth. Esta é uma informação curiosa, considerando a alta tolerância do público brasileiro para cinema considerado de baixa qualidade. Ninguém abandona uma sessão de Transformers ou de De Pernas Para o Ar. A última notícia de abandono de sessão envolveu Praia do Futuro e uma cena de sexo gay com Wagner Moura, ícone de masculinidade por conta de seu Capitão Nascimento nos dois Tropa de Elite. Leia mais
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Como conto, a história dos 47 Ronins ganhou certo destaque por conta de Ronin, filme de 1998, dirigido por John Frankenheimer e estrelado por Jean Reno e Robert De Niro. Em determinado momento, enquanto estão refugiados, um dos heróis da trama ouve a história dos samurais que perdem seu mestre e partem em um plano de vingança um ano depois. É o diálogo que justifica o título do filme, que não tem, à rigor, nada a ver com o Japão Feudal.
Filmes de samurai são como faroestes. Sempre há lugar para mais um. Filmes de samurai que terminam em uma batalha épica e sangrenta, motivada por honra e vingança, então, quanto mais melhor. Só por esse princípio, “47 Ronins” já não é um desperdício completo. Mas, apesar de algumas escorregadas absolutamente desnecessárias – e não estou falando apenas de Keanu Reeves -, ainda é um filme com algum mérito.