“Cuidado com a Colina Escarlate”, sussurra a aparição fantasmagórica nos primeiros minutos do filme. É um aviso sobre o futuro de Edith Cushing (Mia Wasikowska), ainda criança. Algumas sequências depois, a mesma personagem aparece falando que os fantasmas do livro que está escrevendo são uma metáfora para o passado. É importante para Guillermo del Toro, o diretor, deixar bem claro esse contraste entre o que a personagem central entende que são os fantasmas e o que eles fazem de verdade. É por isso, também, que ele está mais interessado na criação de um clima de tensão do que nos sustos fáceis que este subgênero, o filme de mansão assombrada, costuma evocar. Leia mais
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Em geral, quando um diretor com uma pegada extremamente autoral, vindo de outros países, faz sua estreia em Hollywood, a coisa não é boa. Walter Salles e seu “Água Negra” estão aí para provar isso. Mas essa não é uma regra e “Segredos de Sangue”, do coreano Park Chan-wook, é a evidência disso. Se você conhece sua “Trilogia da Vingança” (“Simpatia Pelo Senhor Vingança”; “Oldboy”; e “Lady Vingança”), bem como “Sede de Sangue”, vai reconhecer todas as marcas do diretor aqui. Leia mais