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Creed: Nascido Para Lutar

Creed: Nascido Para Lutar

1. Porque todo filme de boxe vale a pena ㅡ mesmo aquele em que Orlando Bloom toma leite demais, o que o faz resistente aos socos. Há, afinal, algo de intrinsecamente cinematográfico na trajetória de um boxeador. A sequência de treinamento, alternada com cenas do personagem de tornando uma pessoa melhor depois de toda barra que enfrentou, é um crescendo que recompensa o espectador durante a luta final cuja emoção explode a cada soco, a cada esquiva, a cada vez que ele se recupera do que deveria ter sido um nocaute. Leia mais

“Quarteto Fantástico” funciona sem os heróis

É possível que se este novo “Quarteto Fantástico” não tivesse que, em algum momento, se tornar um filme de super-heróis, com um mínimo de dilemas morais e batalhas cartunescas, o resultado final tivesse sido mais interessante. Os melhores momentos do filme estão em seu começo, que resgata o espírito de alguns clássicos dos anos 80, como “Viagem ao Mundo da Imaginação” (clima recriado recentemente em “Super 8”), e se desenvolve em uma ficção científica para toda a família. Mas tudo isso dura só até o ponto em que os personagens ganham suas novas habilidades sobre-humanas. Leia mais

“Fruitvale Station: A Última Parada” transforma uma estatística em um ser humano

Fruitvale Station: A Última Parada

Na comemoração da virada do ano de 2008 para 2009 o jovem Oscar Grant, de 22 anos, pai, ex-presidiário (preso por tráfico), foi morto em uma estação de metrô na região metropolitana de San Francisco, Califórnia, enquanto voltava para casa com seus amigos. O incidente aconteceu por um erro de um policial que decidiu atirar nas costas do jovem, enquanto este estava sendo imobilizado. O fato gerou revolta na população, que se manifestou contra preconceito de cor através de violentos protestos.

As três frases acima resumem, em estilo jornalístico-telegráfico o que aconteceu com Oscar e as consequências disso. O que elas não contam é quem foi Oscar. O que ele queria da vida? Quais suas aspirações? Como era sua relação com a família? E são essas perguntas que “Fruitvale Station: A Última Parada” tenta responder. Ao transformá-lo em uma pessoa real, ao lhe retirar o status de estatística, com seus defeitos e qualidades, o filme desnaturaliza discursos prontos, escancarando o preconceito racial ainda latente.

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