Marcos Jorge é um diretor que mostrou boa mão para manipular gêneros já em seu longa de estreia, Estômago (2007). O filme transitava com uma certa suavidade da comédia para o thriller e de volta para a comédia. Mesmo a surpresa final, mais chocante, condiz com o universo estabelecido pela trama. Mundo Cão (2016) busca fazer o mesmo, mas ao invés de se amalgamarem com suavidade, os gêneros entram em choque. O resultado emula no espectador o mesmo desconforto que a trama inflige no protagonista, Santana (Babu Santana), um tranquilo funcionário do departamento de zoonoses. Leia mais
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É um desafio maior do que parece levar um personagem secundário, por mais popular que seja, da TV para os cinemas. Eles, normalmente, se tornam notórios pela coleção de trejeitos e bordões que apresentam em cena, de forma homeopática, ao longo da novela. Não precisam nem mesmo aparecer em todo episódio. O que não quer dizer que eles conseguiriam sustentar um filme inteiro. Leia mais