A sintonia histórica com que House of Cards (2013 – ), a sátira política da Netflix, opera, dedicando esta quarta temporada às eleições, é impressionante. Este é ano eleitoral nos EUA, processo democrático que mais influencia os demais países fora de suas próprias eleições, quando existem. A ficção, porém, não chega a dar conta do absurdo da realidade (como seria possível prever Donald Trump? Bernie Sanders?). A trama mira no que havia de mais certo, usando o relacionamento entre Claire e Frank Underwood (Robin Wright e Kevin Spacey) como metáfora para a ascensão do casal Clinton, sedimentada na campanha de Hillary, no que acerta na mosca. Leia mais
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Um vez que chegou no topo da carreira política, resta ao agora presidente Francis “Frank” Underwood, novamente vivido por Kevin Spacey, se manter no cargo pelo tempo que conseguir. Esse é o foco da terceira temporada de “House of Cards”, série da Netflix que consolidou o serviço de streaming como uma força a ser levada a sério no competitivo universo do entretenimento televisivo dos EUA. Leia mais
Tome como base as últimas adaptações de livros de John le Carré: Em 2001 foi O Alfaiate do Panamá, de John Boorman; em 2005, O Jardineiro Fiel, de Fernando Meirelles; e em 2011, O Espião Que Sabia Demais, de Tomas Alfredson. Por isso o anúncio de O Homem Mais Procurado gerou bastante expectativa, ainda que – veja bem – boa parte do exercício de crítica envolva suprimir a expectativa e a ansiedade antes de um filme. Adianto agora que esta nova versão para os cinemas está, pelo menos, na média de seus antecessores. O que, convenhamos, é mais do que muitos filmes conseguem chegar.