Há algo de sublime na rivalidade. Essa beleza acaba sendo passada para as obras de ficção que abraçam o tema. Não apenas em produções focadas em esportes, celeiro natural do assunto, mas em toda narrativa que enfoca competições – das melhores às piores – já que parte da tensão envolve colocar pólos opostos disputando o mesmo objetivo. Mas “Rush: No Limite da Emoção” – e uma única menção ao subtítulo tosco da versão brasileira é mais do que suficiente – eleva a noção de rivalidade para outro patamar, mais elevado, do ponto de vista cinematográfico.