O próprio Quentin Tarantino já fez essa divisão de sua obra. De um lado haveria uma espécie de universo real, ainda que ultra-violento, como em Cães de Aluguel (1992) e Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994). De outro estariam abordagens ainda mais fantásticas, representadas em boa parte de sua obra recente, como Kill Bill (2002 e 2003), Bastardos Inglórios (2009) ou Django Livre (2012). Seriam estes últimos os filmes que os personagens de seus trabalhos dos anos 90 assistiriam para se divertir. Era Uma Vez Em… Hollywood (2019), que estreia esta semana no Brasil, de alguma forma concilia estes dois polos. Ainda que eles nunca tivessem sido exatamente opostos, não tiveram oportunidade de coexistir simultaneamente.
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