Paul Feig riu por último ao fazer com que a maior piada de Caça-Fantasmas (Ghostbusters, 2016) seja o ódio descerebrado criado pelo simples fato do filme ser uma refilmagem de um cânone nerd com mulheres. É um movimento brilhante por dois aspectos: a certeza de que haveria revolta suficiente para que as piadas façam sentido e a tranquilidade de poder tirar sarro de quem já disse que não iria ver o filme, logo impactando pouco nas bilheterias. Partindo desta liberdade o diretor, junto da co-roteirista Katie Dippold, puderam ir além da nostalgia, criando uma obra sobre 2016 para 2016. Leia mais
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Quando retomamos o contato com nosso grupo de heróis favorito, eles estão no que deveria ser sua missão final: desmantelar a última grande base da H.I.D.R.A. e finalmente recuperar o cetro usado por Loki em “Os Vingadores”. A abertura já cheia de ação tem uma função tripla na trama. Nos situar em relação à história, já que há um salto temporal considerável entre o fim dos últimos filmes-solo do Homem de Ferro, Thor e Capitão América; nos empolgar, deixando bem claro que este é um filme com bastante adrenalina; e deixar bem claro o nível de entrosamento da equipe em ação, já que a função de “Era de Ultron” é acabar com isso. Leia mais
De certa forma, um ciclo se fecha em “Thor: Mundo Sombrio”. A jornada do herói interpretado por Chris Hemsworth, iniciada em “Thor”, encontra seu fim aqui. Ele, que começou como um menino mimado, que não se interessava pelas consequências de seus atos e pensava ser invencível, acaba se tornando o nobre herói que usa sua força para causas maiores e mais importantes do que sua própria glória. Leia mais
Há algo de sublime na rivalidade. Essa beleza acaba sendo passada para as obras de ficção que abraçam o tema. Não apenas em produções focadas em esportes, celeiro natural do assunto, mas em toda narrativa que enfoca competições – das melhores às piores – já que parte da tensão envolve colocar pólos opostos disputando o mesmo objetivo. Mas “Rush: No Limite da Emoção” – e uma única menção ao subtítulo tosco da versão brasileira é mais do que suficiente – eleva a noção de rivalidade para outro patamar, mais elevado, do ponto de vista cinematográfico.
Ao pisar no cinema para uma sessão de “Branca de Neve e o Caçador”, uma coisa é certa: não há como essa abordagem para a fábula clássica ser pior do que “Espelho, Espelho Meu”, que estreou por aqui alguns meses atrás. Isso não quer dizer que estamos diante de um clássico instantâneo do cinema, muito pelo contrário. Leia mais
Finalmente chegou o momento esperado por uma legião de fãs de quadrinhos mundo afora. Um filme dedicado não apenas a um supergrupo de heróis, mas a um dos dois supergrupos mais importantes das HQs: Os Vingadores. O plano durou mais de cinco anos, com o pontapé inicial dado na cena pós-créditos do primeiro “Homem de Ferro”, quando Nick Fury (Samuel L. Jackson) convida Tony Stark (Robert Downey Jr.) para participar de sua ‘Iniciativa Vingadores’. Leia mais