Em uma genial tira em quadrinhos, Bill Waterson, através de seu Calvin, definiu o amor como uma “série de reações físico-químicas que têm como função a perpetuação da espécie” (cito de cabeça). O que parece fazer sentido, já que é o amor que forma famílias e leva à procriação. Exceto quando não faz. O que é bastante comum, na verdade. Há uma série de questões no amor que não respondem à biologia. É um problema de outra ordem. E é desse tipo de problema que é feito o belo “Ela”, mais novo filme de Spike Jonze.