A cena inicial de Batman vs Superman: A Origem da Justiça (Batman v Superman: Dawn of Justice, 2016) procura redimir a principal ressalva dos críticos sobre O Homem de Aço (Man of Steel, 2013). Depois de um preâmbulo com a dupla função de recontar a origem e estabelecer o estado mental de Bruce Wayne (Ben Affleck), o vemos chegando em Metropolis para testemunhar a destruição causada pela luta entre Superman e General Zod (Henry Cavill e Michael Shannon). O poder destrutivo dos kriptonianos e o horror de uma batalha tão violenta, aliado ao estado paranoico e psicótico do Homem-Morcego, criam a raiz do conflito central do filme. Se o poder corrompe, Batman pensa, o poder absoluto corrompe absolutamente. Leia mais
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Logo na primeira sequência de “O Agente da U.N.C.L.E.”, fica claro que estamos diante de um filme que está interessado em ser cinema. Napoleon Solo (Henry Cavill) precisa passar pelo Checkpoint Charlie, do lado ocidental para o oriental de Berlim. Com alguns closes e cortes rápidos, ficamos sabendo que ele está atento a tudo o que está a sua volta. Quer dizer que os enquadramentos e movimentos de câmera são tão importantes para contar a história e apronfundar as características e relações entre os personagens quanto os diálogos ou as tramas em si. Esta talvez seja a primeira vez, depois de 20 anos de carreira como diretor, que os maneirismos de Guy Ritchie, herdados do auge da era do videoclipe, tenham sido usados em favor da narrativa e do estabelecimento de um clima dramático sólido. Leia mais
É possível que o grande acerto de “O Homem de Aço” envolva um profundo aprendizado do erro central de “Lanterna Verde”: dar super-poderes para a pior pessoa possível. Imagine que o capitão do time de futebol americano, o cara que pratica bulling ou um babaca qualquer, além de ter tudo nas mãos ainda ganha poderes cósmicos. Superman não é exatamente o cara que pratica bulling, mas ele é, ao menos, o escoteiro, o filho perfeito. Os poderes mais sublinham sua perfeição do que simbolizam algum tipo de tormento. Leia mais
É bem possível que se não fosse o fato de Henry Cavill ter se tornado o novo Superman, “Imortais” não ganharia distribuição internacional. O nome do ator é inflado, dando uma força nas bilheterias, e, ao mesmo tempo, a Warner, produtora do Super, consegue que o nome de Cavill seja ligado a filmes de ação.
Tudo daria muito certo, caso “Imortais” não passasse de uma versão genérica de todo épico que vimos nos cinemas nos últimos anos.