Liam Neeson nunca foi avesso ao cinema de ação. Flertou com o gênero ao longo de toda a sua carreira, desde o longínquo “Darkman – Vingança Sem Rosto” até este “Noite Sem Fim”, passando por “Batman – Begins” e “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma”. Mas foi em “Busca Implacável”, de 2008, que ele desenvolveu essa persona, do homem mais velho, dono de um passado violento, mas ainda cheio de recursos e habilidades que serão usados quando sua vida ou a de seus entes queridos estiver em jogo. Figura herdeira direta dos faroestes tardios de John Wayne e Clint Eastwood, inclusive. Leia mais
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O ponto seminal da reinvenção da carreira de Liam Neeson como herói de ação tardio foi Busca Implacável. A produção de 2008 foi também uma grata surpresa na mesmice do cinema de ação, trazendo um pai, ex-operativo da CIA, que não media esforços para resgatar a filha sequestrada por um cartel de tráfico sexual na Europa. As muitas qualidades desse primeiro trabalho — o estilo de filmagem à la Trilogia Bourne, o roteiro relativamente bem amarrado, os diálogos tão bregas quanto saborosos e o peso de Neeson para o personagem — compensavam todas as fragilidades. Se a empolgação causada pelo primeiro filme ainda deu gás para segurar o segundo. Mas não este terceiro. Leia mais
Há um subgênero específico dentro do cinema de ação que se dedica a explorar desdobramentos de “Duro de Matar”, o clássico de 88. Só no ano passado, por exemplo, tivemos dois ambientados na Casa Branca – “O Ataque” e “Invasão à Casa Branca”. A mais nova incursão de Liam Neeson no cinema de ação também passa pela tentativa de resgatar o espírito das aventuras de John McClane. “Sem Escalas” é, para todos os fins, um “Duro de Matar” dentro de um avião.
Para “Busca Implacável 2”, a regra é clara: não se mexe em time que está ganhando. Por isso, foram mantidos os elementos básicos do primeiro filme, com alguma troca de ambientação, e alcançando um resultado similar. Ao que tudo indica, nem passou pela cabeça dos realizadores tentar “levar o filme a um novo nível”, discurso comum e prepotente que envolve a maioria das continuações.
Entre 1997, lançamento de “Batman e Robin”, e o início dos anos 2000, muitas ideias para um novo “Batman” foram levantadas e acabaram caindo em esquecimento. Até que a Warner resolveu colocar à frente da produção um jovem diretor chamado Christopher Nolan, que havia chamado bastante atenção para si depois de ter filmado “Amnésia”, um dos grandes filmes dos anos 2000. Leia mais