O ponto seminal da reinvenção da carreira de Liam Neeson como herói de ação tardio foi Busca Implacável. A produção de 2008 foi também uma grata surpresa na mesmice do cinema de ação, trazendo um pai, ex-operativo da CIA, que não media esforços para resgatar a filha sequestrada por um cartel de tráfico sexual na Europa. As muitas qualidades desse primeiro trabalho — o estilo de filmagem à la Trilogia Bourne, o roteiro relativamente bem amarrado, os diálogos tão bregas quanto saborosos e o peso de Neeson para o personagem — compensavam todas as fragilidades. Se a empolgação causada pelo primeiro filme ainda deu gás para segurar o segundo. Mas não este terceiro. Leia mais
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Não é a primeira, nem será a última, vez que veremos um filme que irá se prestar a homenagear os clássicos de máfia – filmes que, de “Scarface”, de 1932, à “Os Infratores”, do ano passado, habitam os cinemas. Mas poucas vezes isso foi feito com tanta graça quanto em “A Família”. E pode colocar até mesmo “A Máfia no Divã”, interpretada pelo mesmo Robert De Niro, que, desde “Cassino”, é capaz de, mesmo dormindo, construir um mafioso convincente. Leia mais
Para “Busca Implacável 2”, a regra é clara: não se mexe em time que está ganhando. Por isso, foram mantidos os elementos básicos do primeiro filme, com alguma troca de ambientação, e alcançando um resultado similar. Ao que tudo indica, nem passou pela cabeça dos realizadores tentar “levar o filme a um novo nível”, discurso comum e prepotente que envolve a maioria das continuações.