A maioria das pessoas que abre para ler um texto sobre o novo “RoboCop”, o dirigido pelo brasileiro José Padilha, está, nem que secretamente, querendo saber o seguinte: “é ou não melhor que o do Paul Verhoeven?” A resposta simples é não, não é melhor. Mas a resposta complicada é que não é melhor porque, ainda que partam de uma mesma premissa, são filmes que querem dizer coisas distintas, para audiências distintas, em tempos distintos. E saber exatamente qual é sua mensagem é a grande força dessa nova versão, já que é isso que justifica, para começo de conversa, a existência dela.