Arquivomarço 2014

Economia de falas leva a explosão de sentimento em “Até o Fim”

Até o Fim

Ainda que pareça repetir a trama de “As Aventuras de Pi”, “Até o Fim” guarda mais semelhanças com outro grande vencedor do Oscar: “Gravidade”. Ainda que todos sejam filmes sobre uma pessoa que fica sozinha em um ambiente inóspito – tão vasto quanto misterioso – e sobre como não há escolhas e é preciso fazer o que for necessário para sobreviver, os dois últimos abraçam um realismo que não dá espaço para metáforas edificantes sobre religião. Nessa situação, é preciso escolher viver a cada instante.

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“Walt nos Bastidores de Mary Poppins” confronta literatura e cinema

Walt nos Bastidores de Mary Poppins

A lista com as piores versões nacionais de títulos de filmes de 2014 é coroada com “Walt nos Bastidores de Mary Poppins”. Menos pela frase tosca em sua construção e mais por mostrar uma completa falta de compreensão do mote da trama. O filme não é sobre Walt Disney, vivido por Tom Hanks, mergulhando no universo de Mary Poppins, criada por Pamela Lyndon Travers, interpretado por Emma Thompson. É exatamente o contrário.

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Mais sangue, testosterona e lágrimas vêm em “300: A Ascensão do Império”

300

Em certa medida, a ambição de “300: A Ascensão do Império” é hiperbolizar a única coisa que era comedida em “300″: a narrativa. O pequeno épico grego que abusava da computação gráfica e da câmera lenta se torna então um imenso épico grego que abusa da computação gráfica e da câmera lenta. Uma pena, em um sentido mais existêncial. Mas a verdade é que ninguém deve se importar muito. O barato aqui é ver as (muitas) cabeças sendo arrancadas.

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